quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Após explosão, GATE fará varredura em presídio de Valparaíso




A polícia e agentes da penitenciária de Valparaíso (SP) aguardam a chegada do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), especializado em materiais explosivos, para verificar se existem outros explosivos dentro do local. Cerca de 30 metros de fiação desapareceram de dentro do presídio, o que reforça a tese de que haveriam outras bombas no local.

Nesta terça-feira (9), um agente ficou gravemente ferido depois que um artefato foi detonado. Paulo Tarso Ferreira de Souza, de 48 anos, fazia uma vistoria para verificar denúncia de que os presos estavam escondendo droga. O agente tentava serrar uma trave de futebol em uma quadra, onde havia suspeita de droga escondida dentro do cano, quando o objeto explodiu.

Toda ação foi feita sem equipamentos de segurança, mesmo depois de o agente ter detectado a presença de pólvora no local. O agente sofreu ferimentos na barriga e foi socorrido em estado grave à Santa Casa de Araçatuba (SP). Ele passou por uma cirurgia nesta quarta-feira (10).

 O Grupo de Intervenção Rápida da Secretaria de Administração Penitenciária esteve nesta quarta-feira (10) no presídio, mas não chegou nem a ter acesso ao interior do prédio. Os integrantes fariam a contenção dos presos para que os agentes procurassem mais explosivos nas celas, mas os servidores se recusaram a realizar a varredura sem a presença do Gate. Segundo o comando da PM, o Gate só deve chegar a Valparaíso nesta quinta-feira (11).

Segundo o sindicato que representa a categoria, as transferências e o banho de sol estão proibidos. Depois da explosão, a autorização para entrada de veículos não oficiais ficou mais rígida. O caso está sendo considerado, pelos representantes dos agentes, como um atentado.

Enquanto a operação não é realizada, a expectativa continua. Alguns parentes de presos permanecem em frente ao presídio aguardando por informações.
Em nota, a Secretaria de Administração penitenciária informou que a Polícia Técnica esteve no presídio fazendo uma perícia, que a situação está controlada e todos os presos estão nas celas.


fonte: G1






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