quarta-feira, 12 de março de 2014

Agentes penitenciários param em Taiúva, Franca e Jardinópolis, SP



Funcionários dos Centros de Detenção Provisória (CDP) de Franca (SP) e Taiúva (SP), e do Centro de Progressão Penitenciária de Jardinópolis (SP) aderiram na manhã desta quarta-feira (12), à greve estadual da categoria. Os trabalhadores estão parados desde a madrugada de segunda-feira (10), exigindo reajuste salarial de 20,64%, redução das classes de oito para seis e aposentadoria especial com 25 anos de carreira.

Agentes das três penitenciárias e dos dois CDPs em Ribeirão Preto (SP) e Serra Azul (SP) já haviam cruzados os braços na segunda, em apoio ao movimento estadual. De acordo com o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo (Sindasp), a greve mobiliza cerca de 90% dos trabalhadores na região. Em todo o Estado, 16 mil agentes já aderiram ao movimento.

O diretor regional do Sindasp, José Carlos dos Santos Ernesto, explica que a greve não prejudicará a visita aos presos no final de semana, assim como atendimentos de saúde e cumprimento de alvarás de soltura. “Os agentes estão de plantão, mas trabalhando de forma restrita. Atendimento de advogados e oficiais de justiça, transferência de presos, por exemplo, não vão acontecer”, explica Ernesto.
Entre as reivindicações, a categoria reclama também das condições de trabalho, criticando a superlotação das unidades prisionais, situação que ocorre em toda a região de Ribeirão Preto (veja quadro ao lado). “Hoje, se deixar em uma penitenciária apenas o número de presos que ela tem capacidade para abrigar, retirando o excedente, é possível lotar mais duas unidades. Além disso, o quadro de agentes tem um déficit entre 30% e 40%. Um funcionário faz função de dois ou três”, diz Ernesto.


fonte: G1 Ribeirão e Franca




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